O postal máximo

O que você faz com aqueles postais turísticos que compra nas viagens? Se eles ficam guardados e esquecidos numa caixa ou gaveta talvez seja a hora de transformá-los em postais máximos, começar uma coleção e entrar para o clube dos maximafilistas de carteirinha.

A maximafilia é a arte de colecionar e estudar os postais máximos. Sua característica principal é a união, numa só peça (postal máximo), de um postal, um selo e um carimbo, todos os elementos com a mesma temática. Por exemplo: um postal do Teatro de Santa Isabel, com o selo emitido pelos correios do Brasil e o carimbo respectivo da emissão do selo.

Classe da filatelia reconhecida pela Federação Internacional de Filatelia (FIP), a maximafilia tem suas regras próprias, válidas em todos os países associados e envolve a filatelia (selo), a marcofilia (carimbo) e cartofilia (postal). O objetivo maior de um maximafilista é buscar a melhor concordância dos três elementos que compõem o máximo postal.

Através da maximafilia o colecionador mantém contato com pessoas do mundo inteiro. E nessa troca de postais acaba conhecendo inúmeros lugares e culturas sem sair de casa. Outra vantagem é que se adquire um conhecimento muito significativo sobre o tema pesquisado. Simples, barato e prazeroso, a maximafilia pode ser o hobby que faltava na sua vida.

Se você ficou interessado em coleção de postais máximos, confira o blog O Mundo Apaixonante da Maximafilia do português Rui Dias. Seguido por colecionadores de mais de 57 países, o blog foi destaque no site francês "Les Maximaphiles Français", referência internacional sobre o tema.

Rui Dias é dono de uma coleção com mais de cinco mil postais máximos, a maioria sobre o Brasil, e é considerado um expert no assunto. Vale a pena conferir seu blog:
http://omundoapaixonantedamaximafilia.blogspot.com